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PROPOSTA
Para a psicanálise, frente a incompletude, o sujeito faz sintoma. O sintoma é uma forma que o sujeito inventou para viver no mundo. No texto Mal-estar na civilização, Freud (1930), alerta: cada época produz os seus sintomas. Na contemporaneidade, o mundo globalizado implicou em mudanças nas relações sociais, o mundo mudou e a relação com ele também. Assim, propomos um espaço de discussão a respeito dos novos modos de gozo, os novos sintomas.
A noção de sintoma em psicanálise é fundamental em função de ser o ponto de partida para a práxis clínica. Na época de Freud, a sociedade era organizada de forma vertical, pelo saber. O que leva Freud a criar uma luneta para explicar a subjetividade, a qual é denominada “Complexo de Édipo”, na qual o pai simbólico é o operador do processo de construção do sujeito. Ele é o operador porque ele tinha o saber, e os sintomas carregavam sentidos, o que permitia tratar os mesmos pelo sentido, pela interpretação.
O sintoma era cifrado e o processo de uma análise era desvelar o sintoma via interpretação. O analista levava o sujeito a construção de um saber a respeito do seu sofrimento. Uma compreensão. Para isso Freud cria uma nova psicopatologia, um discurso acerca do sofrimento psíquico e não da doença, como a psicopatologia psiquiátrica. E propõe uma direção de tratamento.
No mundo atual, o “Complexo de Édipo” não é mais suficiente para referenciar a direção de tratamento. O mundo mudou, ocorreram quebras de paradigmas, ao invés do saber do pai simbólico, o saber se generalizou. Saímos de uma organização vertical para uma organização horizontal. O mundo é globalizado. Essa mudança implicou no surgimento de um novo sujeito. Os sintomas não carregam mais sentidos, não buscam mais uma interpretação.
Jacques Lacan, no final da década do 60 do século passado, aponta para as mudanças da sociedade e para o surgimento de um novo sujeito. Alerta para a necessidade de mudanças na clínica psicanalítica. Assim, esse seminário propõe uma articulação téorica da noção de sintoma em Freud e em Lacan, do sintoma ao sinthoma, entendimento do último ensino de Lacan.
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DRA. LISIANE FACHINETTO
Psicanalista, Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo – USP, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), coordenadora do Núcleo da Psicanálise Lacaniana do Espaço do Psicólogo e docente no curso de Pós-graduação em Psicologia Clínica (FMU).
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