Em 2023, a Índia ultrapassou a China para se tornar o país mais populoso do mundo. Em algumas décadas, espera-se até dobrar o número de habitantes do segundo da lista. Mas por que tantas pessoas vivem na Índia?
Vamos descobrir.
O número de pessoas que vivem na Índia e na China é insano. Para fazer um gráfico, e se arredondarmos um pouco, podemos pensar nas probabilidades do lançamento de um dado e fazer uma analogia com os seres humanos vivos.
Se aparecer 1, corresponde a uma pessoa que mora na Índia. Se sair 2, com quem mora na China. Para o resto dos números podemos usar este famoso post que se tornou viral ao infinito.
Se sair um 3, ele pertence a esta região, mas não à Índia ou à China. Finalmente, se sair um 4, 5 ou 6, será de algum lugar do resto do planeta. Se pensarmos por país, a vantagem dos dois primeiros em relação aos restantes é enorme.
Estima-se que Índia e China tenham, cada uma, mais de 1,4 bilhão de habitantes, e os países que seguem na lista não chegam a 350. Além disso, as perspectivas indicam que a Índia consolidará sua posição no primeiro lugar do ranking.
As projecções da ONU mostram que dentro de 30 anos existirão 1,7 mil milhões de indianos, 50% mais que os chineses. A questão é que Pequim tem uma população idosa que já começou a diminuir.
Por outro lado, a idade média na Índia é de 28 anos e ainda nascem mais crianças do que morrem pessoas. Isto leva-nos à questão inicial: porque é que tantas pessoas vivem na Índia? Uma primeira abordagem indica que se trata de uma área muito povoada há muito tempo.
E que, com o maior desenvolvimento económico ocorrido nas últimas décadas, as condições alimentares e de saúde melhoraram, o que aumenta a qualidade e a esperança de vida. Ou seja, antes tinha uma grande população, cresceu economicamente e isso produziu um boom demográfico. Mas isto não resolve a questão subjacente, uma vez que muitos outros países viram as suas populações crescer, mas nenhum se compara à Índia.
O que acontece é que as condições geográficas deste país são de alguma forma privilegiadas para albergar milhões e milhões de pessoas. Mas o mesmo não acontece em toda a Índia. Há uma diferença marcante entre o norte e o sul.
Vamos ver onde estão localizadas as principais cidades: Mumbai, Delhi, Bangalore, Hyderabad e Ahmedabad. Quatro no sul e apenas um no norte. Mas, embora chame a atenção, a parte mais superpovoada é a parte norte.
Na verdade, tantas pessoas vivem tanto ao norte quanto ao sul desta linha. Existem cerca de 700 milhões de pessoas em cada lado desse eixo imaginário. Algo como se de um lado estivesse toda a América Latina e do outro toda a Europa.
É assim que é insano o número de pessoas que vivem neste país. Na verdade, Uttar Pradesh é de longe a entidade subnacional mais populosa do mundo. Tem 240 milhões de habitantes, portanto, se fosse um país independente, seria o sexto mais populoso do mundo, acima de gigantes demográficos como a Nigéria, o Brasil ou o México.
O que acontece é que, enquanto no sul existem centros urbanos megapovoados, há também outras zonas onde há muito pouca gente. Por outro lado, no norte vemos uma região muito extensa que explode com seres humanos quase sem pausas. Para explicá-lo, temos que recorrer a uma combinação de fatores que tornam toda aquela parte especialmente fértil e capaz de suportar tantas pessoas num espaço tão pequeno.
Se pensarmos no Himalaia, a cordilheira mais alta do mundo, certamente os primeiros países que nos vêm à mente são o Nepal e a China. Porém, o país com maior presença desta serra é a Índia. Os ventos polares gelados vêm do norte, o que explica porque do lado chinês temos temperaturas muito baixas e uma região quase desértica, o Tibete.
Mas os imponentes Himalaias impedem que estes ventos continuem para sul. Por isso, do lado indiano encontramos umidade e altas temperaturas, superiores ao que acontece em latitudes semelhantes em outros locais do mapa. Somado a isso está a formação de cerca de 15 mil geleiras nas montanhas, onde existem 12 mil quilômetros quadrados de água doce.
Somente nos dois pólos existem maiores depósitos de gelo e neve do que ali. Isto é fundamental, porque a água do degelo flui para o sul e alimenta as bacias dos rios Ganges e Brahmaputra. Assim encontramos a planície Indo-Gangética, que tem todas as vantagens imagináveis.
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