Curso: “Desocidentalização: estratégia de emancipação social com ênfase na educação formal”
Resumo: Trata-se da apresentação da tese que aponta a desocidentalização como uma estratégia educacional necessária para a promoção da emancipação estrutural, filosófica e sócio-política brasileira. Amparada nos pressupostos da filosofia africana e afrodiaspórica, a tese revisita o período da Primeira História da humanidade, a partir, sobretudo, das obras de Cheihk Anta Diop, a fim de identificar o modus operandi de culturicídio empreendido pelos agrupamentos humanos do berço nórdico, desde a Antiguidade até os dias atuais. Identificado o modus operandi de dominação e hegemonia cultural imposta ao continente africano e a seus descendentes diaspóricos, a tese apresenta como se articula a dominação ocidental a partir de uma estrutura racista que conta com os descendentes de imigrantes ocidentais (XIX-XX), mesmo nascidos no Brasil, como cúmplices, como dentes da engrenagem no sistema de imposição cultural.
Minibio: Adna Candido de Paula é professora de filosofia africana e afro-diaspórica, coordenadora do Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Diáspora Africana (NUPED), na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, na cidade de Diamantina, em Minas Gerais. É docente do curso Bacharelado em Ciências Humanas/Políticas Públicas e do Programa de Pós-graduação em Ciências Humanas.
Referências bibliográficas e documentário:
DIOP, Cheikh Anta. A unidade Cultural da África Negra: Esferas do Patriarcado e do Matriarcado na Antiguidade Clássica. Luanda: Edições Mulemba, 2014.
PAULA, Adna Candido de. “Racismo estrutural e epistemicídio: a filosofia africana como resistência e emancipação”. In: PAULA, Adna Candido de; SABINO, Geruza de Fátima Tomé (Org.). Pensamento de Mulheres Negras: O Racismo Estrutural à Brasileira. Rio de Janeiro: Pachamama Editora, 2022, p. 27-51.
PAULA, Adna Candido de. “Apontamentos filosóficos para se pensar a repactuação da sociedade brasileira”. Anais do IV Copene Sudeste 2021, p. 1-9.
NGOENHA, Severino Elias. Os tempos da filosofia: filosofia e democracia moçambicana. Maputo: Imprensa Universitária, 2004.
Ôrí
Direção: Raquel Gerber
Roteiro: Beatriz Nascimento
Ôrí documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, passando pela relação entre Brasil e África, tendo o quilombo como ideia central de um contínuo histórico e apresentando como fio condutor a história pessoal de Beatriz Nascimento, historiadora e militante negra, falecida prematuramente no Rio de Janeiro, em 1995.
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