Filósofos e estudiosos, durante séculos, perceberam que as pessoas geralmente fazem coisas que têm consequências agradáveis e evitam fazer coisas que tem consequências punitivas. Já estudamos isso, por exemplo, na série sobre o empirismo britânico. Contudo, o primeiro psicólogo a estudar sistematicamente as consequências do comportamento foi o norte-americano Edward Thorndike, em fins do século 19 e início do 20.
Thorndike percebeu que a aprendizagem ocorria na maioria das vezes por causa do efeito que resultava da resposta, o que ele chamou de lei do efeito. Essa lei tem duas partes: a primeira afirma que respostas a estímulos que são imediatamente seguidas por uma gratificação tendem a ser fixadas; a segunda parte afirma que respostas a estímulos que são imediatamente seguidas por algo desagradável tendem a ser erradicadas. Mais tarde, Thorndike minimizou a importância das consequências desagradáveis no processo comportamental, pois ele percebeu que apesar de as gratificações fortalecerem as conexões entre um estímulo e uma resposta, as punições nem sempre enfraqueciam essas conexões. Ou seja, punir um comportamento apenas o inibia, mas não o erradicava.
Mas o trabalho de Skinner não foi influenciado apenas por Thorndike. Os estudos de John Watson tiveram uma influência muito mais direta na produção de Skinner. Assim como Thorndike, Watson estudou tanto animais quanto seres humanos e ficou convencido de que conceitos como consciência ou introspecção não devem ter qualquer papel no estudo científico do comportamento humano. Para ele, os comportamentos humanos, bem como os comportamentos animais, são processos maquinais e podem ser estudados objetivamente
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Obras sugeridas:
“Ciência e Comportamento Humano” de B. F. Skinner.
“Theories of Personality”, 7 ed., de Jess Feist e Gregory Feist.
“Theories of Personality”, 9 ed., de Richard Ryckman.
“Theories of Personality”, 9 ed., de Duane Schultz e Sydney E. Schultz.
Sample: youtube.com/watch?v=TXXF9JXLltk&t=
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